Árvores 4-5 m alt. Plantas não xilopodíferas.
Folhas com pecíolo 3-6 mm compr.; lâmina 2-6 x 0,7-1,8 cm, coriácea, elíptica, revoluta, glabra; ápice agudo, base cuneada; nervura central sulcada na face adaxial, nervuras laterais 10-15 pares; nervuras marginais contínuas.
Flores solitárias, axilares; pedicelo 3-5 mm compr.; lobos triangulares; brácteas 0,5-1 mm, arredondadas; bractéolas ca. 1 mm compr., ovadas, persistentes. Botões florais 2-4 mm diâm., globosos com hipanto glabro.
Frutos 6-8 mm diâm., globosos, lisos, glabros.
No PEVV, os espécimes encontrados são cultivados, porém, a espécie é nativa do estado do Paraná, segundo Sobral (2011). Ocorre em Mata Atlântica nos estados do Sul, Sudeste e Nordeste (Flora do Brasil 2020) e foi coletada com frutos em novembro e dezembro. Essa espécie apresenta inflorescências ramifloras, assim como em E. viridiflora, porém em E. pluriflora o pecíolo geralmente é menor, e as folhas são revolutas.
Fonte: ROCHA, O. H. Myrtaceae no Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. 64f. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2018.