Liana; ramo adulto estriado, glabro.
Folhas coriáceas a subcoriáceas; pecíolo 2,5–5 cm compr., pulvinado na base e no ápice, levemente torcido no ápice; lâmina 8–22 x 5–7,5 cm, elíptica, glabras e lustrosas, 6–8 pares de nervuras secundárias, glabras.
Inflorescências estaminadas, pistiladas e drupa não observadas.
Telitoxicum duckei ocorre na América do Sul (Brasil, Colômbia e Peru) (Barneby & Krukoff 1971; Krukoff 1982; Funk et al. 2007). No Brasil está distribuida em alguns estados das regiões Norte (AM e PA) e Nordeste (BA) (Braga 2010). G8: Floresta Ombrófila Densa Submontana. Coletada apenas com material estéril.
Telitoxicum duckei distingue-se das demais espécies de Menispermaceae da Bahia pelas folhas com nervação peninérvea com seis a sete pares de nervuras secundárias. Esta espécie foi citada para a Bahia pela primeira vez por Krukoff & Moldenke (1947), baseados em material estéril (Fróes 12718 n.v.) oriundo de Ilhéus. Apesar de trabalhos posteriores (e.g. Krukoff & Barneby 1970a; Barneby & Krukoff 1971) confirmarem a ocorrência de T. duckei na Bahia, nenhuma coleção fértil foi detectada até o momento.
Coletas recentes de material estéril foram aqui identificadas como Telitoxicum duckei por comparações com o opus princeps e fotografias do holótipo e isótipo da espécie (Ducke 9012) depositados no MO e MG.
Fonte: TEIXEIRA, M. D. R. Menispermaceae Juss. para a flora da Bahia, Brasil. 198f. : il. Dissertação (Mestrado em Botânica)-Universidade Estadual de Feira de Santana, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2011.