Melastomataceae – Leandra ovata

Arbusto, 0,1–0,3 m alt. Ramos cilíndricos. Ramos, folhas, pecíolos, inflorescências, brácteas e bractéolas, hipanto e sépalas densamente vilosos.

Folhas discolores, cartáceas, patentes, pecioladas, pecíolos 3,5–6,5 mm compr.; lâmina 4–7,5 × 4,5–6,5 cm, largamente oval, ápice agudo a obtuso, base arredondada a levemente cordada, margem inteira, às vezes levemente repanda, 3–4 pares de nervuras acródromas basais.

Tirsos terminais, 4–10 cm compr. Brácteas ca. 10 × 0,4 mm, lanceoladas, ápice agudo, levemente apiculado, margem ciliada; bractéolas ca. 3 × 0,2 mm, triangulares, ápice agudo, levemente apiculado, margem ciliada; hipanto 4–4,5 mm compr., cilíndrico; cálice persistente, limbo interno da sépala inconspícuo, triangular, dente externo 1,8–5 mm compr., linear–triangular; pétalas 2,5–3 × 1,5 mm, alvas, estreito–triangulares, ápice agudo, glabras, margem inteira; estames 10, vináceos, isomorfos, filetes ca. 2,5 mm compr., glabros, anteras ca. 2,5 mm compr., linear-subuladas, pedoconectivo ausente; ovário 3-locular, semi-ínfero, ápice setoso, estilete ca. 9 mm compr., glabro, estigma punctiforme.

Baga 5,5–6,5 × 3,2–4,2 mm, esverdeada.

Na Serra do Ouro Branco ocorre em afloramentosrochosos. Coletada com flores e frutos em fevereiro. Facilmente reconhecida das demais espécies do gênero pelo porte diminuto que não ultrapassa 30 cm de altura e suas folhas largamente ovais, cartáceas densamente recobertas por indumento viloso.

Fonte: HEMSING, P. K. B. Melastomataceae da Serra do Ouro Branco, Minas Gerais, Brasil. 135f. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal. Uberlândia-

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