Arvoretas a árvores, 2-15m.
Folhas coriáceas, pecioladas, muitas vezes discolores, oblongas a obovais, ápice obtuso a retuso às vezes subagudo, base obtusa, 5-17×2,5-7cm; pecíolo 3-6mm. Flores concentradas no ápice dos ramos, bractéolas caducas na antese; tubo floral campanulado, freqüentemente com cintura mais estreita acima da área do ovário, 17-24mm; estames 22-24.
Cápsula oblonga, cuculiforme a arredondada no ápice, 30-55mm; sementes retangulares, 12-18×7-8mm.
Ocorre em toda a faixa contínua do bioma Cerrado. B4, B6, C5, C6, C7, D3, D4, D5, D6, D7, D8, D9, E4, E5, E6, E7, E9, F4, F5: mata e cerrado. Maior concentração de flores de setembro a dezembro; frutos maduros de janeiro a junho.
As populações de árvores do gênero Lafoensia que ocorrem no Estado de São Paulo estão sendo consideradas como pertencendo a uma única espécie que mostra variações em seu estado vegetativo quando dentro da mata ou quando no cerrado aberto. O nome utilizado, L. pacari, poderá ainda ser sinonimizado no nome mais antigo, L. vandelliana. Os caracteres utilizados até o presente para a delimitação das espécies não têm se mostrados efetivos.
Fonte: CAVALCANTI, T. B. & GRAHAM, S. Lythraceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 2, p. 163-180, 2002.