Árvore, até 4 m de altura, ramos cilíndricos, glabros ou tomentosos, inermes; folhas compostas bipinadas, uma ou duas pinas, folíolos opostos, dois a três pares de foliólulos por pina, 2–6,5 cm compr. e 1,2–3,5 cm larg., de formato ovado a eliptico, fortemente discolores, nectários foliares sésseis entre as pinas e foliólulos; inflorescências
capituliformes, terminais ou axilares, cálice gamossépalo; fruto legume, curvado, dilatado ao redor das sementes com margem delgada e ondulada.
Abarema cochleata é pouco frequente ao longo das localidades da Mangaba, Itapuá, Camará, Joanes e Deus Me Ajude. Abarema cochleata ocorre em matas primárias, capoeiras, margem de savanas, ocasionalmente em campinaranas ou bosques pantanosos (Barneby & Grimes 1996), além de ser frequente em restingas (Ducke 1949), sendo endêmica do Brasil, comum na Amazônia brasileira, nos estados do AM, PA e MA (Iganci & Morim 2012).
Fonte: SILVA, W. L. da S.; ROCHA, A. E. da & SANTOS, J. U. M. dos. Leguminosae em Savanas do Estuário Amazônico Brasileiro. Rev. Rodriguésia, v. 65, n. 2, p. 329-353, 2014.