Fabaceae – Senna cernua

Subarbustos a arvoretas, 0,5-2m; ramos pubescentes.

Pecíolo 3,6-10,8cm; raque 4,8-18,4cm; estípulas decíduas, lanceoladas (Irwin & Barneby 1982); nectários extraflorais inseridos na base do pecíolo, frequentemente entre o par de folíolos apicais; folíolos (4-)5-9 pares, elípticos a obovais, raro ovalados, 2,3-6,8×1,2-3,5cm, ápice arredondado, emarginado ou mais frequentemente agudo, mucronulado, base atenuada, quando assimétrica lado maior arredondado, face adaxial glabra, abaxial pubescente a serícea.

Inflorescência em panícula; bráctea oval-lanceolada, 2-4×1mm. Flores pediceladas, pedicelo 1,2-2,2cm; sépalas desiguais, maior 7-11mm; corola amarela, zigomorfa, pétalas 1-2cm; estames férteis 7, maiores 2, mediano 1, menores 4; estaminódios 3.

Legume linear, achatado, encurvado ou sigmoide, 16,5-28,7cm, pubescente a tomentoso quando imaturo.

Distribui-se da Bahia até o Paraná, adentrando por Goiás e Paraguai. B4, C7, D5, D6, D7, E5, E7, F6: beira de matas, restinga e cerrado. Coletada com flores de novembro a junho, com frutos de dezembro a agosto.

Irwin & Barneby (1982) referiram a presença de nectários extraflorais também entre o par proximal de folíolos, mas esta característica não foi confirmada para os materiais do estado de São Paulo.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Caesalpinioideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 22-83, 2016.

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