Árvores até 25m; ramos terminais cilíndricos.
Folhas com pecíolo 8,5-10-35cm e raque 19,5-26-95cm, glabros; pinas 9-29 pares, peciólulo 0,6-1,7-2cm e ráquila
4,2-28,5cm, glabros a esparso-puberulentos; foliólulos 10-29 pares, sésseis, simétricos, papiráceos, discolores, elípticos a oblongos, (0,8-)1-2,6×(0,2-)0,3-1cm, ápice obtuso, arredondado ou truncado, emarginado ou não, margem inteira, base aguda a obtusa, assimétrica, glabros adaxialmente, puberulentos abaxialmente.
Inflorescência em panículas terminais ou axilares, até 50cm, glabras a esparso-puberulentas, unidades racemosas 13,5-27cm. Flores amarelas; cálice com lacínias ovais a triangulares, 0,9-1,1×0,3-0,5cm, ápice arredondado a truncado, raro obtuso, externamente puberulentas; pétalas circulares, oblatas ou obovais, 1,5-2,5×1,2-1,8cm; filetes (0,7-)0,9-1,3cm, anteras bitecas, rimosas, dorsifixas, (2,7-)3,1-3,8×1,2-1,4mm, elípticas a obovais ou ovais; ovário 5-6×2mm, curvo, puberulento, óvulos 4-6, estigma puntiforme, glabro.
Fruto criptosamaroide, 11-14×3,5-5cm, pericarpo glabro, lenhoso, reticulado sem cicatrizes; semente ca. 3×1,5cm.
Distribuída desde a Paraíba até o Rio Grande do Sul, e em direção oeste até Uruguai e Argentina. D5, D6, E7, E8: mata atlântica e mata semidecídua. Coletada com flores de setembro a outubro; com frutos em julho e de setembro a março. Espécie facilmente reconhecível pela arquitetura da árvore, com tronco reto, alto, e copa ampla, ramos dicotômicos. É uma árvore emergente, de crescimento rápido, com floração abundante quando perde as folhas.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Caesalpinioideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 22-83, 2016.