Árvores até 20m; tronco rugoso, frequentemente com projeções suberosas.
Folhas XV-XXII/60-70; eixo primário 13-17cm, glândula urceolada próximo à base; pinas 5,5-7cm; foliólulos 3-6×0,8-1mm, linearlanceolados, opacos, margens ciliadas, nervura mediana excêntrica.
Inflorescência espiga globosa esférica. Flores sésseis; cálice 5-dentado, pubérulo na base, ápice com 2/3 do comprimento da corola; corola glabra, branca; anteras eglandulosas; ovário glabro, subssésil.
Legume 13-22×2-3,2cm, valvas coriáceas, irregularmente constrita entres as lojas seminais; sementes 1,2-2cm, orbiculares a suborbiculares, levemente aladas.
Espécie distribuída desde o sudeste do Brasil até as Grandes Antilhas (Altschul 1964). No Brasil ocorre no Distrito Federal e nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Bahia, Paraíba, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná (Morim 2014). B2, B4, C3, C5, C6, C7, D3, D5, D6, E6, E7, E8: floresta ombrófila densa, floresta de restinga. Coletada com flores de julho a novembro e com frutos de outubro a julho.
Diferencia-se de Anadenanthera falcata, em material herborizado, pela distância entre as pinas e pelo tamanho dos folíolos que é maior nesta última. Esta espécie e A. falcata são andromonoicas.
Fonte: TAMASHIRO, J. Y. & ESCOBAR, N. A. G. Subfamília Mimosoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 84-166, 2016.