Árvores até 30m; caules aculeados.
Folhas XXII-XXXVI/50-60; eixo primário 10-16cm, nectário extrafloral urceolado anterior à inserção da primeira juga e entre as últimas jugas; pinas 2,5-6cm; foliólulos 2-3×0,5-1mm, linear-lanceolados, glabros a pubérulos, margens ciliadas, nervura mediana excêntrica.
Inflorescência em espiga globosa. Flores sésseis; cálice 5-laciniado, glabro, 1/2 comprimento da corola; corola glabra; ovário glabro, subséssil.
Legume 12-32×1,5-3cm, valvas coriáceas, opacas, verrucosas, margens levemente contraídas entre as lojas seminais; sementes 1,3-1,6cm, orbiculares a suborbiculares, marginadas, levemente aladas.
A espécie está distribuída na Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Peru (Altschul 1964). No Brasil, ocorre na Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais (Morim 2014). A4, B2, B3, B4, C4, C5, D1, D4, D6, E5, E7: matas secas. Coletada com flores de outubro a novembro e com frutos de novembro a julho.
Este táxon foi tratado por Altschul (1964) na categoria de variedade, sob o nome Anadenanthera colubrina var. cebil. Esta espécie difere de A. peregrina por apresentar uma glândula na antera e de A. colubrina pelo tamanho da pina e do foliólulo, que é menor, e pela presença de projeções suberosas no tronco.
Fonte: TAMASHIRO, J. Y. & ESCOBAR, N. A. G. Subfamília Mimosoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 84-166, 2016.