Fabaceae – Medicago sativa

Subarbustos eretos, perenes, 0,6-1m, glabros a glabrescentes, pilosidade esparsa, amarelada; caule muito ramificado.

Folhas com estípulas 4,5-11mm, lanceoladas ou triangulares, inteiras ou denteadas, acuminadas, nervadas, pouco pubescentes; folíolos 1,3-3,1×0,6-1,4cm, obovais, elíptico-obovais ou elíptico-oblongos, ápice arredondado a obtuso, base aguda, mucronados, glabros a pouco pubescentes.

Racemo axilar, 3,5-10cm, laxo; brácteas 2mm, subuladas, persistentes. Flores azuis ou violáceas, 9-11mm; cálice 5-7mm, campanulado, nervado, pubescente, lacínias subuladas, mais longas que o tubo calicino; estandarte 8-11mm, oblongo, alas 7-10mm, pétalas da quilha 6-8mm.

Legume espiralado, 4-6mm, reticulado, pouco pubescente, castanho a castanho-escuro; sementes 3-4mm, reniformes, alongadas, castanhas.

Espécie originária da Ásia central, difundida, através do cultivo, pelo mundo inteiro. C6, D5, D6, D7, E7: em canteiros. Coletada com flores e frutos de março a dezembro.

Espécie utilizada como forragem e devido a sua alta qualidade e produtividade é considerada a “rainha das forrageiras”. É também utilizada como adubo verde, enriquecendo solos pobres.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

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