Fabaceae – Dioclea schottii

Lianas; ramos pubérulos, ferrugíneos; estípulas ca. 13mm, persistentes, prolongadas abaixo do ponto de inserção.

Folhas pecioladas; folíolo terminal elíptico, ca. 9×4,8cm, caudados; folíolos laterais ca. 8,5×4,5cm, papiráceos,
argêntea, face abaxial serícea.

Inflorescência axilar, ca. 27cm, ereta, florida por ca. 1/2; nodosidades capitadas. Flores com cálice esparsamente seríceo, ferrugíneo, dente vexilar emarginado; pétalas rosa-claras, glabras; quilha triangular, muito encurvada, rostro acuminado; anteras dimórficas.

Fruto com margem superior 2-costada, valvas lenhosas.

Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. E9: Mata Atlântica. O material abaixo referido representa a primeira e única citação desta espécie para o estado de São Paulo. No entanto, o espécime é muito depauperado e não possibilitou a elaboração de uma boa descrição. Floração em novembro.

Dioclea schottii pode ser confundida com D. rufescens, podendo ser diferenciada pela raque foliar mais longa e folíolos seríceos e argênteos, especialmente quando jovens.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

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