Fabaceae – Tephrosia vogelli

Arbustos, 1m; ramos lisos, velutinos.

Folhas 19-21-folioladas; estípula 12×3mm, lanceolada, velutina, decídua; pecíolo 2,1cm, sulcado, velutino; raque ca.
12cm, levemente sulcada, velutina; peciólulo 2mm, liso, velutino; folíolos 26-40×10-11mm, elípticos, ápice retuso,
mucronado, base aguda, concolores, face adaxial pubescente a glabrescente, abaxial velutina.

Pseudorracemo cônico, congesto; raque ca. 8cm, estriada, velutina; brácteas 10×2mm, lanceoladas, velutinas, decíduas. Flores com pedicelo 9mm, velutino; disco intraestaminal 1mm, branco, na base do ovário; cálice com lacínias vexilares fundidas, deltoides, as demais lanceoladas, 13mm, velutinas; pétalas brancas a rosadas, estandarte 25mm, orbicular, ápice retuso, velutino ou seríceo, asas 24mm, glabras, pétalas da quilha 25mm, velutinas na região da fusão; androceu monadelfo, metade do comprimento dos filetes livre; ovário velutino, estilete pubescente.

Legume 7-13cm, velutino, cálice persistente.

Espécie introduzida e cultivada no Instituto Agronômico em Campinas, mas ocorrendo de forma subespontânea no estado de São Paulo. D6, F5: orla da floresta atlântica.

Distingue-se das demais por sua inflorescência congesta em forma de cone, pelas flores maiores que 2,5cm, por seus folíolos perfeitamente elípticos e pela forma deltoide das lacínias vexilares fundidas.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

Deixe um comentário