Ervas, 7-71,5cm; ramos eretos a prostrados, seríceos; entrenós (3-)8-25mm.
Folhas com pecíolo até 2mm; lâmina 7-24×1-7mm, linear, estreito-ovada, ovada a elíptica, ápice acuminado, base atenuada ou aguda, nervação acródoma indumento variável, podendo ser seríceo em ambas as faces ou com face adaxial glabra e abaxial densamente serícea.
Inflorescência uniflora; pedúnculo ausente. Flores axilares; pedicelo 0-2mm; bractéolas subuladas a estreito-ovadas; sépalas 5x2mm, estreito-ovadas, ápice acuminado, pilosas a seríceas; corola 8x8mm diâm., tubo 1,2mm compr., rotácea, lilás a azul, áreas mesopétalas pilosas a glabrescentes; filetes 2-3mm, anteras 1mm; ovário ovóide, estilete livre 1-2mm, estigma 4mm.
Cápsula ovóide, 3-4mm diâm.
Ocorre desde o México até a Argentina. No Brasil está referida para o Distrito Federal e os estados do Maranhão, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
Segundo Ooststroom (1934) os espécimes que apresentam hábito ereto ou ascendente e que ocorrem em ambientes restritos pertencem à variedade sericeus e os indivíduos prostrados e que habitam locais abertos pertencem a var. holosericeus. Entretanto Austin (1982) em estudos de campo observou que o ambiente apresenta poucas influências sobre a forma de crescimento, podendo ser encontradas ambas as variedades crescendo à pouca distância, apresentando distribuição semelhante. Normalmente são reconhecidas duas variedades para Evolvulus sericeus para o Estado de São Paulo.
Fonte: SILVA, C. V. da. O gênero Evolvulus L. (Convolvulaceae) no Estado de São Paulo e no Distrito Federal, Brasil. 72f.il. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2008.