Subarbusto prostrado, 10-30(-50) cm compr., às vezes ereto com 5-15 cm alt.; ramos esparso a denso-seríceos, glabrescentes.
Pecíolo ausente ou com 1-2 mm compr., seríceo; lâminas foliares com a face adaxial glabra, abaxial esparso a denso-serícea, glabrescente, elípticas, lanceoladas, linear-lanceoladas, obovadas a oblongas, 5-23 × 1-11 mm, base atenuada, margem lisa, ápice agudo ou obtuso, mucronado.
Cimeiras axilares, 1-3 flores. Pedúnculo ausente ou com 1-25 mm compr., seríceo; pedicelo com 1-4 mm compr., seríceo. Bractéolas lineares ou lanceoladas, 2-3 mm compr., seríceas. Sépalas 2,5-6 × 1-2 mm; externas ovado-lanceoladas, ciliadas, denso-vilosas a glabras, ápice agudo; internas lanceoladas, denso-vilosas a glabras na região central, base com margem hialina e ápice ciliado, acuminado. Corola rotácea, branco azulado, 5-8 mm compr.; áreas mesopétalas vilosas. Estames 3,5-5 mm compr. Ovário ovoide; dois estiletes 1-2 mm compr., livres desde a base; estigmas 3-4 mm compr, lineares.
Cápsula globosa ou subglobosa; sementes castanho-avermelhadas, 1,5-3 mm compr., lisas.
Distribuição: Ocorre desde o sudeste dos Estados Unidos à Argentina (Austin, 1982), no Brasil, é citada em todas as regiões (Simão-Bianchini & Ferreira, 2015). Fenologia: Floresce e frutifica o ano todo.
Comentários: Evolvulus sericeus pode ser encontrado em beiras de estradas e bordas de floresta em todos os tipos de vegetação. Na área de estudo poucos indivíduos foram visualizados, ocorrendo no campo. Pode ser confundida com
E. arizonicus A. Gray (distribuído desde os Estados Unidos à Argentina), porém esta possui filetes com prolongamentos basais (Ferreira, 2013).
Fonte: MOREIRA, A. L. da C.; GONZAGA, D. R. & NETO, L. M. Convolvulaceae em um fragmento da Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Brasil. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão, n. 38, p. 95-112, 2016.