Subarbustos ou arbustos até 1m; ramos subcilíndricos, castanhos a pretos, não suberizados, às vezes subcarenados
abaixo dos pecíolos.
Pecíolo (0-)2-4(-8)mm, alado; lâmina coriácea, castanha a castanho-amarelada, face adaxial escrobiculada in sicco, oboval-oblonga, elíptica-oblonga a oblonga, (2,3-)4,5-14×(1,2-)2,7-4(-4,5)cm, ápice arredondado, obtuso ou agudo, às vezes mucronulado a brevemente acuminado, base atenuada ou (sub)cuneada, decorrente; nervura central estreita na base, com menos de 3mm larg., plana a imersa adaxialmente, saliente, às vezes carenada abaxialmente, nervuras secundárias ligeiramente salientes a planas, distantes entre si 3,5-7(-11)mm.
Inflorescência em racemo alongado, laxo; brácteas e bractéolas precocemente caducas; pedicelo 1,2-2,5(-5)cm, glabro. Flores 3,5-4cm diâm.; sépalas ovais a lanceoladas, 3-4(-5)×2-3,5(-4,5)mm, margens ciliadas, membranáceas;
pétalas brancas a róseas, recurvadas, face abaxial parcialmente pubescente com tricomas simples; estames amarelos, (4-)6-11mm, anteras lineares, 1,5-2,3mm, tecas loceladas, glândula apical, pólen em tétrades; ovário glabro.
Fruto não visto.
Ocorre em Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo. B6, D5, D7, E5, E7: campo e cerrado. Coletada com flores de outubro até janeiro.
A subdivisão da espécie em variedades (Saddi 1986) não foi adotada no presente tratamento.
Fonte: BITTRICH, V. Clusiaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 3, p. 45-62, 2003.