Bignoniaceae – Jacaranda decurrens

Subarbusto a arbusto, xilopodífero, 0,4–1,5 m alt. Ramos cilíndricos, sólidos, glabros, estriados, estrias não destacáveis, lenticelas presentes. Profilos triangulares, glandulosovilosos na face abaxial.

Folhas 2-pinadas, pecíolos 5˗6 cm compr., foliólulos sésseis a subsésseis, lâmina foliolar de 2ª ordem 4–11 × 0,5–1 mm, levemente discolor, coriácea, ovado-lanceolada, base oblíqua, ápice acuminado, margem inteira, revoluta, face adaxial esparsamente vilosa, face abaxial densamente viloso-glandulosa, mais clara, domácias e pontuações pelúcidas ausentes, 10 pares de nervuras secundárias.

Inflorescência tirsóide, terminal, ca. 9 cm compr.; cálice ca. 4 × 1,5 mm, vináceo, campanulado, sépalas separadas quase desde a base, agudas, externamente glanduloso, internamente glabrescente, com tricomas curtos esparsos; corola ca. 65 × 10 mm, arroxeada, fauce alva, tubular, tubo reto, externamente glandulosa, internamente esparsamente vilosa, lobos ca. 10 × 15–20 mm, internamente glandulosos, inserção dos estames glanduloso-vilosa; estames inclusos, anteras retas, estaminódio maior que os estames férteis; ovário ca. 2,5 × 2 mm, ovóide, achatado,
estilete ca. 20 mm compr., filiforme, estigma lanceolado; disco nectarífero ca. 1 × 2,5 mm, aneliforme.

Frutos não vistos.

Coletada com flores em setembro. Reconhecida pelo cálice com sépalas separadas quase desde a base (Fig. 3d).

Fonte: MACHADO, A. I. M. R. & ROMERO, R. Bignoniaceae das serras dos municípios de Capitólio e Delfinópolis, Minas Gerais. Rev. Rodriguésia, n. 65, p. 1003-1021, 2014.

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